2 de dez. de 2009

Você realmente sabe o que é um câncer?

As fotos a seguir, mostram a luta de Cyndie French, uma mulher estadunidense de 40 anos e mãe de cinco filhos, contra o neuroblastoma, um tumor maligno que acabou com a vida de Derek, o filho caçula.

Durante meses, todos os aspectos que envolveram o tratamento médico e o impacto do câncer na vida familiar foram testemunhadas por duas repórteres. O resultado final é um relato surpreendente, polêmico por conta da dureza de algumas imagens, porém um exemplo de amor e coragem que plasmam os últimos meses da vida do menino.

Cyndie vendeu seu comércio, enviou sua filha menor de 6 anos para viver com o pai e não mais deu atenção aos filhos menores, os quais passaram a ter problemas com rendimento escolar, sendo que um dos filhos abandonou a escola.

“Sentia que era importante mostrar para as pessoas o que realmente acontece e não ficar escondendo por trás de uma aparência de normalidade” – Declarou a mãe do garoto, para explicar os motivos da exposição pública de sua intimidade:


Cyndie leva o filho Derek para cima e para baixo nos corredores da UC Davis Medical Center, distraindo-o durante a temida espera antes de sua extração da medula óssea. Médicos querem determinar se ele é elegível para um transplante de células-tronco do sangue, sua melhor esperança para bater o neuroblastoma, um raro câncer infantil.
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Cyndie abraça o filho, depois de contar que ele precisa de cirurgia para remover um tumor cancerígeno em seu abdômen.
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Derek recebe uma massagem suave de sua mãe: "Eu vou fazer o que for preciso para fazê-lo feliz, e vê-lo sorrir."
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Derek brinca em uma parede exterior da UC Davis Medical Center. Eles estão lá para preparar Derek para a cirurgia de câncer no dia seguinte.
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Derek é confortado pelo seu irmão Micah, à esquerda, e mãe Cyndie, à direita. Ele recebe uma tatuagem em preparação para a terapia de radiação.
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Sentindo a tristeza da mãe, Derek tenta animá-la.
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Percebendo que seu filho nunca irá ter a oportunidade de obter sua carteira de motorista, Cyndie deixa Derek subir e descer as ruas sentado em seu colo.
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Derek chora com Cyndie tentando o confortar. Ela e o Dr. William Hall argumentam que Derek deve ter uma série de tratamentos de radiação. Derek grita: "Eu não me importo! Me leve para casa! Eu não aguento mais!
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Cyndie tenta distrair ao máximo Derek.
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Cyndie consola de sua melhor amiga, Kelly Whysong, à esquerda, temendo que o tempo de Derek esteja próximo.
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Depois de colocar uma flor ao lado da cabeça do seu filho, Cyndie cai no chão soluçando com sua melhor amiga, Kelly Whysong, à esquerda, e um outro amigo, Nick Rocha, a confortá-la .
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Um tumor cancerígeno distendeu tanto o estômago de Derek que suas calças não servem mais, enquanto outro em seu cérebro tem prejudicado sua visão, o que torna difícil para ele andar dentro de casa.
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Derek se recusa a tomar medicamentos para a dor. Ele se enfurece com sua mãe, culpando-a por não fazê-lo saudável.
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Enquanto cuidam de Derek, Cyndie discute com um amigo como irá pagar as despesas.
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Derek beija sua mãe. Sua irmã de 6 anos de idade ajuda a empurrar a cadeira de rodas.
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Cyndie se mantém acordada praticamente 24 horas por dia ao seu lado: "Eu estava exausta mas eu tinha de fazer isso. Ele iria chamar o meu nome e sempre esperava que eu estivesse lá".
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Cyndie mostra cartões dados a seu filho por colegas da escola.
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Cyndie luta com suas emoções, enquanto a enfermeira prepara um sedativo que dará a Derek uma morte tranquila. "Eu sei em meu coração, que fiz tudo que eu pude", diz Cyndie.
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Cyndie cai em lágrimas ao ver o filho morrer. Amigos da família oferecem conforto enquanto ela diz: "Está tudo bem agora meu anjo, eu amo você homenzinho, eu amo você menino corajoso, amo você, amo você".
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Cyndie carrega Derek no caixão com a ajuda de seus filhos e vários amigos. "Vou levar a sua memória para sempre no meu coração".
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Derek faleceu em 10 de maio de 2006, alguns dias antes do dia das mães.
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23 Comentários:

Anônimo 3 de dezembro de 2009 às 05:06  

Que fotos pungentes! Imagino a dor dessa extraordinária mãe, que encontra coragem na mais completa maternidade que possa existir. Grande mãe, imensa dor, pequeno anjo esse menino, pequenos seres que somos.

Anônimo 4 de dezembro de 2009 às 05:25  

Oi, sou um grande fã do blog, tem tanta gente que tem a vida fácil e reclama, coitado do derik...

Patoshiro-San 4 de dezembro de 2009 às 13:22  

o.O eu reclamando de gripe :(

#parei

Anônimo 5 de dezembro de 2009 às 08:38  

Sou pai de um garotinho maravilhoso de sete anos, e uma loirinha linda de quatro meses e os amo mais que minha vida; Chorei...

Anônimo 5 de dezembro de 2009 às 10:05  

Sem dúvida o amor mais forte e verdadeiro é o de mãe

Anônimo 5 de dezembro de 2009 às 11:11  

Cara, essa postagem mexeu demais comigo. Também tenho filho pequeno e teno imaginar as dores que essa família tiveram que suportar. Não existe nada mais puro que uma criança e essa criança está amparada nos braços de Deus, com toda certeza!
Também chorei!
O câncer é uma das doenças mais cruéis que assolam as pessoas, independente de idade, classe social, cor e raça.
Abraços e muit a Paz para todos!

Wendell 5 de dezembro de 2009 às 19:59  

ja avia visto esse caso uma vez e digo a vcs... eu sempre dexo cair uma lagrima vendo isso. apenas imagino a dor que é passar por isso... por isso sempre de valor pra vc pra sua familia pra tudo q vc tem, conquistou.

Nani Cristine 5 de dezembro de 2009 às 20:07  

São situações dolorosas como essa, que nos faz reavaliar nossas vidas. Será mesmo que não reclamamos a toa por coisas pequenas e futeis. É bom guardar em mente e coração a luta desta mãe para quando estivermos tão irritados por estar em um engarrafamento a caminho de casa, lembrarmos o quanto há de dor pelo mundo a fora. Tenho uma filha de 04 anos e sofro muitas vezes quando ela está com uma virose, imaginem as mães que perpetuam seus cuidados aos seus filhos dia e noite com patologias incuráveis. É sempre bom rever nossos conceitos. Abraço a todos.

Christian Paz 5 de dezembro de 2009 às 21:16  

Cyndie faz tratamento psicológico até hoje para tentar superar a perda do filho. Vi essas fotos há algum tempo e me lembrei agora. Elas ganharam o prêmio Pulitzer de Fotografia em 2007.

Obrigado por visitarem meu blog.

Pedro 6 de dezembro de 2009 às 06:07  

meu irmao, de dez anos, morreu de cancer faz quase 2 anos.

odeio quando as pessoas fazem piadas de cancer, porque não sabem o sofrimento que passam o doente e seus familiares. é horrivel.

espero que façam a cura pro cancer rapido, pois o sofrimento dessa doença, da quimioterapia, perder os cabelos, é a pior coisa do mundo !

eu perdi meu irmão caçula pra essa doença, a pior doença que existe.

Anônimo 6 de dezembro de 2009 às 06:57  

Eu tive um tipo de câncer e sei oque é passar por isso ! mais esse menino ai me chocou muito ! minha mae tambem passou dias em claro do meu lado chorando escondida de mim , mais eu via a angustia nos olhos dela, mais graças a Deus eu estou muito bem hoje.
abraços

Garotas...e tudo mais! 6 de dezembro de 2009 às 07:13  

meu Deus que mãe guerreira, enquanto umas preferem abortar seus bebês e outras os abandonam essa com certeza provou o que é amor! Que Deus possa confortá-la.

Anônimo 6 de dezembro de 2009 às 08:13  

Com qual idade ele estava quando descobriu que estava com câncer?

Visconti 6 de dezembro de 2009 às 09:29  

Acho que o garoto morreu por causa dos remédios, sessões de quimioterapia, por ser um tratamento que acaba com as defesas do corpo, isso ajudou em sua morte. Talvez ele poderia ter mais tempo de vida se tivesse recusado o tratamento médico, viveria normalmente sem a sensação de morte iminente.Acredito que somente DEUS pode curar qualquer enfermidade.

Unknown 6 de dezembro de 2009 às 13:58  

nossa juro que não aguentei e chorei, parabéns pelo post, e a essa mãe que lutou até o fim.
:)

Dalete 6 de dezembro de 2009 às 16:44  

Nuss! Chorei =~

Anônimo 6 de dezembro de 2009 às 17:58  

Há tanta gente que não dá valor a sua vida. Que quer luxar, se acabar em festas, ter tudo do bom, sexo, namorar muito e beber até não poder mais.
Esse pobre menino nunca iria fazer nada disso, a gente pode ver, em meras imagens e palavras, a dor que ele carregava. O importante não seria ser mais, seria, no mínimo, não ser menos. Claro que em sentido de ter uma vida normal.
A mãe, tão linda, só se preocupava com o filho, com os seus tratamentos. Meu Deus, ela só queria o filho por perto. O sofrimento que deve ter passado na hora da injeção, talvez tinha sido um dos piores que há, algo que não se preenche mais.
Ó Senhor, ó minha gente, eu não desejaria isso nem para o meu pior inimigo; por pior que ele fosse.
Descanse em paz, Derek.

Christian Paz 6 de dezembro de 2009 às 21:38  

Derek tinha apenas 10 anos quando descobriu a doença.

Faleceu com 11 anos.

Anônimo 7 de dezembro de 2009 às 04:22  

Foi a primeira vez que eu chorei a ler um post deu blog, parabéns pela iniciativa de nos conscientizar.

Abraços

Anônimo 9 de dezembro de 2009 às 14:47  

Nossa... Postagem emocionante!
Já tive 3 eventos iguais a esse na família. O primeiro foi com minha bisavó materna (1988 com 85 anos), em 2005, minha prima de 2ª grau de 38 anos, e a menos esperada, meu primo de 18 anos, esse já sabia o dia e período em que ia..., sabe. 3 dias antes ele começou a se despedir de tudo e todos, 3 meses de luta e angustia. 3 dias antes de falecer, os mesmos 3 dias antes de fazer 18 anos, ele já estava mais tranquilo, despreocupado com a vida, e só pedia perdão, obrigado e a Deus!

Unknown 10 de dezembro de 2009 às 15:59  

Pela primeira vez não consegui controlar a minha emoção ao ler um post e chorei muito....
sou mãe e imagino o que ela passou, só de pensar em perder um de meus filhos eu sofro......devemos todos os dias agradecer pela nossa saúde e reclamar menos de nossos problemas que as vezes são tão pequenos e não vamos atras de resolver.....

Safari 11 de dezembro de 2009 às 11:38  

Impressionante as fotos... o ser humano não deveria sofrer assim...

Alunos Direito Penal e Familiar da FRZ 30 de janeiro de 2010 às 17:55  

lindo esse post. me emocionou muito.
eu não teria a força que esse menino teve pra lutar contra essa doença.
parabéns pelo post e pelo blog. abraços!

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