15 de out. de 2009

O maior impacto que a Terra sofreu em toda a história!

Por volta das 7:15 da manhã daquele 30 de junho de 1908 uma onda de choque quase mil vezes mais forte que a bomba de Hiroshima devastou 80 milhões de árvores em mais de 2.000 km² de floresta. Renas, ursos, lobos, raposas e milhares de outros animais tombaram junto com a vegetação, que até hoje não se recompôs inteiramente.



A explosão de Tunguska foi o maior impacto que a Terra sofreu em toda a história do homem civilizado. Ainda que o epicentro estivesse despovoado, pessoas em centenas de lugares da Ásia e Europa testemunharam o ocorrido. Os relatos eram extraordinários. Fortes ondas de calor, ventanias intensas, estrondos pavorosos e tremores de terra foram reportados. Muitos viram uma bola de fogo e sua cauda esfumaçada se precipitando no horizonte.


Expedições foram enviadas ao local e se deduziu que a explosão foi causada por um meteorito. Mas ao chegarem ao local exato, uma surpresa: nenhuma cratera foi encontrada.


E o mais impressionante: há muitos fatos que confirmam a idéia de que foi um objeto guiado, pois a sua trajetória fez uma curva que um objeto natural não seria capaz de fazer.


Calculou-se que a magnitude da explosão ficou entre 10 e 15 milhões de toneladas dinamite. Mas o objeto que a causou não tocou o solo, espatifando-se em pleno ar, a cerca de 8 km de altura.



Estudos mais recentes resultaram num quadro inteiramente novo. E assustador. Antes, supunha-se que um pedaço de cometa do tamanho de um campo de futebol, pesando um milhão de toneladas e movendo-se a 108.000 km/h teria causado da explosão. Porém, as simulações sugerem que um pequeno asteróide teria o mesmo efeito.


Devido a rotação da Terra, se a colisão de Tunguska tivesse ocorrido cerca de 4 horas e meia mais tarde, a cidade de São Petersburgo, antiga capital do império russo, teria sido varrida do mapa para sempre.


Há 100 anos a população mundial ainda beirava 1½ bilhão de habitantes. Hoje somos quase 7 bilhões, ocupando muito mais espaço, principalmente nas áreas costeiras. O potencial destrutivo de um novo Tunguska é incalculavelmente maior. Não importa que ocorra sobre o mar.




Veja imagens de satélite da zona de impacto no Google Earth usando as coordenadas 60 54' 59,98''N 101 56' 59,98''E.

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3 Comentários:

alcb 16 de outubro de 2009 às 16:11  

Muito interessante e assustador, já que ninguém sabe ao certo o que realmente aconteceu, fica um desejo de saber de verdade como pode ser isto. Nada no entendimento humano conseguiu até hoje identificas as causas deste fenômeno.

patoshiro 18 de outubro de 2009 às 05:56  

muito bom seu blog passa...

analize o meu e veja se rola uma parceria

vlw

Lincon Jeske 18 de fevereiro de 2010 às 08:10  

Tunguska tem um nome...
Nikola Tesla!!!

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