2 de jun. de 2010

É possível clonar um fóssil congelado?

clonar fossil congelado

Na teoria sim, mas na prática as ferramentas disponíveis atualmente ainda tornam o processo difícil. O principal problema é encontrar um DNA preservado de um animal extinto. A partir do momento em que o bicho morre, suas células já começam a se degradar. Depois de milhões de anos, então, se torna praticamente impossível encontrar um DNA perfeito de um animal pré-histórico. Com animais extintos mais recentemente, como o lobo-da-tasmânia, o trabalho é um pouco mais fácil. Vários zoológicos e laboratórios inclusive mantêm amostras de DNA desse animal para que em um futuro que não parece muito distante eles possam caminhar novamente.

1. O frio extremo aparentemente congela e conserva bem o corpo do bicho, mas por dentro não é bem assim. As baixíssimas temperaturas destroem as células. Junto com elas, vão para o beleléu os cromossomos, que contêm o material genético, o DNA, necessário para que se possa produzir um clone do animal.

2. Um jeito de obter o DNA seria sintetizá-lo em laboratório - mas é difícil, pois até 2008, apenas 70% do genoma de mamutes foi decifrado. Outro seria modificar o DNA de um elefante, que seria meio caminho andado para virar DNA de mamute, mas ainda não se sabe exatamente onde essas mudanças deveriam ser feitas

3. Se por sorte, uma única célula com a sequência de DNA intacta for encontrada em um fóssil, é possível retirar o seu núcleo, que contém os cromossomos, e colocá-lo em um óvulo sem núcleo de um parente, como o elefante. Assim, teríamos um óvulo fértil de mamute, que, com impulsos elétricos, pode tornar-se um embrião.

4. O óvulo é implantado no útero da mamãe elefante, mas essa gestação tem riscos. Durante a gravidez, há muita troca de materiais entre mãe e feto. A quantidade de proteínas que um feto elefante receberia pode ser insuficiente ou exagerada para um feto mamute, por exemplo, o que pode causar um aborto ou o nascimento de um filhote com problemas.
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1 Comentários:

SBIE 3 de junho de 2010 às 09:01  

Sempre acreditei que fosse possível sim!
Mas como bem falou passando o tempo fica difícil mesmo encontrar células dos animais extintos já que entra em decomposição

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